São Luís lota estádio enquanto Teresina segue fora do circuito de grandes jogos

O Flamengo mais uma vez comprovou sua força como a maior torcida do Brasil. Na noite de ontem (01), cerca de 80 mil torcedores lotaram o Estádio Castelão, em São Luís (MA), evidenciando o entusiasmo da capital maranhense por grandes eventos esportivos. Enquanto isso, Teresina, capital do Piauí, continua fora do roteiro de partidas de alto nível. Com capacidade para mais de 60 mil pessoas, o Estádio Albertão poderia ser uma das principais arenas esportivas do Nordeste. No entanto, a estrutura segue precária, sem condições adequadas para receber grandes públicos. A Secretaria de Esporte e Lazer do Piauí, comandada por Josiane Campelo , esposa do deputado estadual Evaldo Gomes , jamais promoveu as reformas estruturais necessárias para tornar o local viável. A omissão é recorrente: entra governo, sai governo, e a situação permanece a mesma. O episódio mais emblemático ocorreu em 2022, durante o confronto entre Altos e Flamengo, quando o estádio expôs uma série de falhas que resultaram em críticas generalizadas por parte dos torcedores e da imprensa. A frustração se intensifica diante da tendência crescente de grandes clubes venderem seus jogos para cidades nordestinas. Por falta de estrutura, o Piauí segue de fora desse circuito promissor, perdendo visibilidade, oportunidades e recursos que poderiam aquecer a economia local. A condução da secretaria tem sido alvo de duras críticas pela ausência de planejamento, investimentos e visão estratégica. Enquanto estados vizinhos se destacam no cenário esportivo, o Piauí permanece refém da estagnação administrativa — e o maior prejudicado continua sendo o torcedor piauiense.

Só consegue empréstimo quem tem crédito”, diz Rafael Fonteles

O governador Rafael Fonteles voltou a comentar sobre os novos pedidos de empréstimo do Estado, que somam, recentemente, R$ 11 bilhões. Segundo ele, só consegue contratar financiamentos quem tem crédito e capacidade de pagamento. Fonteles afirmou que os novos empréstimos visam reorganizar dívidas antigas, reduzindo taxas de juros e mantendo o equilíbrio fiscal. O objetivo, segundo o governador, é garantir que o Estado continue investindo mensalmente mais de 15% da sua receita líquida — o que significa mais obras de infraestrutura, como estradas, novas escolas e aumento dos investimentos em segurança. 

Ciro Nogueira lidera com folga todos os cenários para o Senado no Piauí, aponta Paraná Pesquisas. 

O senador Ciro Nogueira (Progressistas) aparece como favorito absoluto na disputa pelo Senado no Piauí, de acordo com nova pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas. O levantamento foi realizado entre os dias 24 e 28 de abril, com 1.280 eleitores entrevistados em todo o estado. Segundo os dados, em todos os cenários simulados, Ciro lidera com ampla vantagem sobre os demais pré-candidatos. No principal cenário avaliado, o senador aparece com 55% das intenções de voto, seguido por Marcelo Castro (MDB), com 45%. O deputado federal Júlio César Lima (PSD) surge na terceira colocação, com 37,9%, enquanto Daniel do Bolsonaro registra 17%. Eleitores que não souberam ou não quiseram opinar somam 5,1%. Em outro recorte da pesquisa, quando os nomes são apresentados como primeira opção de voto, Ciro Nogueira mantém a dianteira com 34%, seguido por Marcelo Castro com 24%, Júlio César com 15% e Daniel com 11,7%. A pesquisa reforça o favoritismo de Ciro Nogueira na corrida pelo Senado, sinalizando sua força eleitoral na disputa marcada para 2026.

Caneta de Flávio Dino fere a saúde do Piauí.

O bloqueio de quase R$ 1,3 bilhão em emendas parlamentares destinadas à saúde em todo o país tem causado sérios danos ao setor no pobre estado do Piauí. Apenas em 2025, o estado deixou de receber cerca de R$ 8 milhões, enquanto em 2024 o prejuízo foi ainda maior  em torno de R$ 50 milhões. O ministro Flávio Dino criou uma conta específica para o repasse de emendas, separando-a da conta do SUS, embora todos os valores tenham a mesma origem: recursos públicos. Enquanto essa decisão continua valendo, aproximadamente R$ 60 milhões deixam de ser injetados na saúde pública do Piauí. Seria razoável que o próprio SUS interviesse nessa organização, para evitar que recursos fundamentais deixem de chegar à população.

Segurança pública pode estar promovendo criminosas e despertando admiração do público

Fonte: Tv Cidade Verde 

O aparato de segurança pode estar exagerando na exposição midiática em torno da prisão de mulheres envolvidas no crime, especialmente quando essas integrantes da chamada “Facção do Batom” são influenciadoras digitais. A tentativa de mostrar serviço pode acabar promovendo essas figuras, como ocorreu com Ana Azevedo , acusada de participação em crimes , que chegou a gravar uma música e se autointitulou “Rainha da Net” em uma de suas aparições na cadeia. Como essas jovens costumam passar pouco tempo presas, especialistas alertam que elas podem acabar se tornando referência para outras garotas nas periferias. O mais preocupante, segundo críticos, é que até o secretário de Segurança, Chico Lucas, estaria contribuindo para esse protagonismo, dando visibilidade a criminosas que, ao invés de serem tratadas como ídolos, deveriam ser tratadas apenas como o que são: criminosas.

Escândalo do INSS: Governo teme CPI.

No recente escândalo de desvio bilionário envolvendo aposentados brasileiros, supostamente praticado por associações com possível participação do INSS e conivência do Ministério da Previdência, o governo Lula enfrenta sérias acusações. A corrupção, que girava em torno de valores menores no governo Bolsonaro, teria alcançado cifras bilionárias na atual gestão. Um dos pontos mais polêmicos é a presença do irmão do presidente Lula como vice-presidente de uma dessas associações envolvidas no esquema. Diante da gravidade dos fatos, o governo teme que a instalação de uma CPI possa causar danos profundos à sua imagem. Até o feriado, parlamentares da base governista ainda relutavam em assinar o pedido de investigação.

Reclamações do teresinense continuam na saúde da capital.

Passados os primeiros 120 dias da gestão de Sílvio Mendes, o teresinense continua insatisfeito com o atendimento na saúde pública da capital. É visível, nos programas de rádio e nas redes sociais, o desabafo da população, que ainda não percebeu melhorias concretas na oferta de serviços de saúde. Os postos continuam enfrentando a falta de materiais para exames, e as Unidades de Pronto Atendimento operam de forma irregular, com escassez de profissionais em determinados horários. A população começou o ano com esperança, após o anúncio do prefeito de que não faria carnaval para investir em medicamentos. Mas, até agora, parece que “esse samba não tocou” — mesmo levando em consideração o verdadeiro “tsunami” administrativo deixado pela gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa.